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Representações de alunos do Agrupamento de Escolas de Albergaria-a-Velha"

O presente artigo versa sobre as representações dos alunos do nosso Agrupamento de Escolas e sobre um período da história de Portugal importante e que marcou a vida de várias gerações. A ditadura do Estado Novo e o período que se lhe segue até aos nossos dias deixa marcas que se prolongam no tempo e no espaço. As gerações que frequentam as nossas escolas são fruto de uma geração, em que ela própria já nasceu e cresceu num Portugal democrático. E numa altura em que se comemoram os primeiros cinquenta anos da Revolução do 25 de abril de 1974, seria importante avaliar as representações dos nossos alunos sobre todo este período de tempo, partindo do presente e das vivências democráticas para o passado do Estado Novo, em que a democracia era apenas uma miragem. Assim, partindo desta constatação, desenharam-se duas simples questões:


1. Quais as ideias que associas ao período antes do 25 de abril de 1974?

2. Quais as ideias e transformações que associas ao período que se vive após o 25 de abril de 1974 até à atualidade?


Este estudo adotou características de um estudo de caso de natureza descritiva e qualitativa, cuja amostra incidiu sobre o universo de alunos terminais de ciclo: 4º, 6º, 9º e 12º anos que frequentavam o Agrupamento de Escolas de Albergaria-a-Velha.

Os dados recolhidos foram tratados de forma quantitativa e qualitativa, partindo das ideias expressas pelos nossos respondentes. Os alunos do 4º ano apresentaram, comparativamente aos de outros ciclos, menos ideias sobre os períodos em causa, naturalmente, fruto de aprendizagens essenciais mais simples, contrariamente ao aumento de ideias que os alunos dos 6º, mas sobretudo, 9º e 12º anos, fruto da sua maior abstração, mas também fruto de um conjunto de mais aprendizagens que se vão efetuando ao longo dos referidos ciclos de estudos: 2º, 3º ciclo e ensino secundário.


Assumimos que para o assunto em estudo é importante que a História, enquanto disciplina ganhe mais protagonismo e até centralidade nos currículos escolares, para que se possam abordar, refletir e levar a um espírito cada vez mais crítico por parte dos nossos alunos, sobre temáticas como a que aqui apresentámos: o antes e o depois do 25 de abril. A reforçar esta ideia, o facto de termos nas nossas escolas, cada vez mais alunos de proveniências geográficas cada vez mais distintas, os quais, deverão ter uma maior consciencialização da história do país que os recebem e das suas mudanças efetivas, numa perspetiva construtivista em que o conhecimento do passado assuma o protagonismo necessário, de modo a que se possa conhecer melhor o presente e, de certa forma, podermos perspetivar o futuro.


Palavras-chave: Representações, Alunos, Ensino e Aprendizagem da História, 25 de abril.


Conheça o artigo completo aqui:






O Sr. Professor Paulo Pacheco é docente do Agrupamento de Albergaria-a-Velha. No exercício das suas funções realizou um estudo denominado "Representações de alunos do Agrupamento de Escolas de Albergaria-a-Velha.


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