O ano letivo está a terminar e, mais uma vez, com este ano, viveram-se confinamentos e desconfinamentos, aulas presenciais e aulas on-line, vontade de estar limitada pelo medo e pela angústia, sorridos tapados, abraços evitados, partilhas negadas… Foi um ano intenso, um ano pautado por expectativas malogradas, por “querer’ és mas não poder’ és. Crianças e jovens pensaram diferente, estudaram diferente, aprenderam diferente.
Este ano letivo reiterou a parte do ano letivo anterior: a 16 de março de 2020, de uma semana para a outra, a Escola e a Educação reinventaram-se e todos nós, mais ou menos “aturdidos” acabámos por aceitar e ver no que tudo isto ia dar.
Deu mais para uns do que para outros: o acesso às novas tecnologias não foi logo, desde o início, igual para todos, a paz em casa não foi sentida por todos e o apoio em casa foi vivido de diferentes formas.
No meio de tantas incertezas, uma certeza, porém…
Ambas as partes – professores e alunos – cada uma à sua maneira, foram vencedoras. Ambas tiveram muito trabalho, ambas chegaram à exaustão pelo esforço na superação dos pequenos grandes desafios diários, ambas se sentavam à frente do computador e se de uma parte era esperada qualidade no ensino, a outra era desejada disciplina, atenção e motivação na aprendizagem.
Por isso tudo, um bem-haja aos “outros heróis” que sobreviveram a este (ainda) período Pandémico, desejando que no próximo ano, um novo ano represente uma nova Educação, mais clara e mais certa de que o próximo ano pode ser um bom ano!
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