É transversal à maioria dos pais, a preocupação pelo futuro dos filhos, em detrimento da criação de bases do dia a dia. Verifica-se uma diretriz parental que defende que os filhos só devem obedecer, porque “são os pais que sabem o que é melhor para os filhos”.
Como resultado, o número de crianças sozinhas, infelizes e frustradas é cada vez mais elevado e a adoção de comportamentos rebeldes e/ou hermenêuticos, cada vez mais expressiva.
A infância é uma das fases mais importantes do ser humano, pois é aí que se edificam as bases para “uma mente saudável e um coração limpo”. Por isso “educamos pelo que fazemos” e essa educação pode deixar marcas profundas, positivas ou negativas, nos filhos que depois são pais.
De entre as várias condutas que os filhos jamais esquecerão, relativamente aos pais, estão as seguintes:
1. Maus-tratos físicos e emocionais;
2. A interação estabelecida entre os pais: as crianças, enquanto adultas, tendem a repetir com o(a) seu(ua) parceiro(a) o que viram em casa dos pais, o que nem sempre são episódios pacíficos e positivos.
3. Quando de sentem desprotegidos: os pais são as pessoas em que as crianças mais confia para obter a sensação de segurança necessária para aventurar-se no desconhecido. Os pais devem escutar com atenção os medos das crianças, sem os relativizar ou minimizar e devem fazer com que os filhos entendam que não estão em perigo.
4. A falta de atenção dos pais, manifesta na ausência de expressão emocional sobre o que sentem pelos filhos.
5. Valorização da família: os filhos precisam de sentir que a sua família é prioridade em diversas circunstâncias. Desta forma, as crianças aprendem os valores da lealdade e do afeto.
Uma vez que as marcas deixadas na infância acompanham a criança ao longo da sua vida, sendo uma relação manifesta em amor e carinho, o melhor presente que um ser humano pode dar ao outro é fazer com que a criança se sinta mais nutrida na e importante na sua linha de pensamentos,
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