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O Click e o Faz de Conta: Explorando a Dança entre o Brincar e a Tecnologia

  • Foto do escritor: Diamantina Moreira
    Diamantina Moreira
  • 14 de abr.
  • 2 min de leitura

Qual é a linguagem universal da infância: brincar!


Ao brincar, as crianças desenvolvem a criatividade, a aprendizagem e o desenvolvimento socioemocional. Mas, atualmente, onde reina a tecnologia, como é que esta se encaixa nesta equação tão fundamental?


Como já refletimos em artigos anteriores, em vez de rivais, o brincar e a tecnologia podem ser aliados poderosos, desde que compreendamos a sua dinâmica e guiemos os nossos filhos e alunos com intencionalidade.


Vamos colocar as coisas nestes termos: Imagine uma criança completamente absorvida na construção de um castelo de blocos, a imaginação a voar enquanto encaixa cada peça. Agora, visualize a mesma criança a criar mundos fantásticos num jogo online e a colaborar com amigos virtuais (seguros) para superar desafios. Ambas as formas de brincar nutrem a criatividade, a resolução de problemas e a interação social, ainda que de maneiras distintas. 


Para os pais: A chave está no equilíbrio e na intencionalidade. A tecnologia não pode, nem deve substituir as brincadeiras ao ar livre, os jogos de faz de conta com amigos e família, ou os momentos de leitura em família. No entanto, pode enriquecer o brincar, oferecendo novas ferramentas de expressão, exploração e aprendizagem. Juntos, podem explorar aplicações educativas e jogos com intenção de estimular o raciocínio lógico, criação de histórias e projetos digitais. O importante é participar, questionar e garantir que o tempo que passam em frente aos ecrãs seja adequado à idade e encontrem formas saudáveis de supervisão.


Para os educadores e professores: A tecnologia abre um leque de possibilidades pedagógicas para tornar a aprendizagem mais lúdica, envolvente e motivante. Ferramentas interativas, simulações virtuais e aplicações educativas podem transformar conceitos abstratos em experiências concretas e memoráveis. Podem por exemplo, criar momentos para que os alunos explorem os recursos digitais para apresentar um trabalho, colaborar na realização de uma experiência online com alunos de outra escola, entre outras coisas. Basta desenvolver a criatividade. 


O brincar com tecnologia não é passivo; pode ser ativo, criativo e socialmente enriquecedor. Ao invés de demonizar as tecnologias, o desafio é integrá-los de forma consciente e crítica no universo infantil. É sobre ensinar as crianças e adolescentes a serem utilizadores ativos e criadores de conteúdo digital, e não apenas consumidores passivos. É sobre equilibrar o "click" do rato com o "faz de conta" da imaginação, o mundo virtual com as interações reais.


Já pensou neste assunto desta perspetiva?

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