Não existindo nenhuma regra que afirme que o pequeno-almoço é obrigatório, temos hoje conhecimento que nos mostra o suficiente para que, no caso das crianças, esta refeição seja fortemente recomendada.
A alimentação nas crianças deve permitir o seu crescimento e desenvolvimento, a sua atividade física e as atividades escolares de forma satisfatória. Deve também fazer com que se evite o défice nutricional e deve contribuir para a prevenção de doenças não só na infância, mas também na idade adulta.
As crianças que não tomam o pequeno-almoço poderão comprometer estas necessidades, nomeadamente pelo facto de obterem menor aporte energético e de poderem evidenciar carência em algumas vitaminas e minerais, tais como a Vitamina C e o Ferro.
Não tomar o pequeno-almoço gera hipoglicemia, podendo resultar em:
• Cansaço
• Perda de força
• Visão turva
• Alterações de humor
• Confusão mental
• Cefaleias
• Irritabilidade
• Tremores
• Debilidade física
• Atraso cognitivo
• Transtornos afetivos
• Aumento de doenças infeciosas
• Aumento de doenças gastrointestinais
• Redução de capacidade de atenção e aprendizagem
• Apatia
• Falta de interesse na escola
Assim, o pequeno-almoço deverá aportar 20 a 25% do total calórico diário e ter até 30% do total proteico diário, incluído hidratos de carbono ricos em fibra e pouca gordura. Deverá proporcionar o alívio do jejum matinal, fornecendo a energia necessária para toda a manhã.
Em baixo, estão exemplos de alimentos adequados para suprir as necessidades já citadas:
Leite e Derivados – contém proteína de elevado valor biológico, minerais e vitaminas;
Cereais e Derivados – contém açúcares complexos/ amido, proteínas vegetais, ferro e vitaminas;
Fruta – contém vitaminas, betacarotenos e fibras;
Gorduras – fornecem ácidos gordos essenciais e vitaminas A e E;
O pequeno-almoço não precisa de ser uma refeição complexa e difícil de preparar, mas a sua presença na infância e juventude, poderá fazer toda a diferença.
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