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Foto do escritorAlexandra Gomes

Educar e aprender a (sobre)viver perante o caos e a destruição

Estimados leitores, particularmente os da comunidade educativa de Albergaria-a-Velha, este é um momento desafiante para todos, de angústia, pesar, indignação, lamento e sobrevivência.


O verão que parecia dar lugar a um outono dourado, tornou-se escuro, embaciado e poeirento. O ar está rarefeito e pesado, as máscaras voltam a ser necessárias, as casas trancam as portas para impedir a entrada de cinzas e o cheiro agoniante faz-se sentir. O céu azul é invadido pelo negro do fumo e o dia torna-se numa noite pesada.


Com uma pandemia ainda recordada (e sentida) por muitos, de repente um novo estado de alerta nos assola. Já não é um vírus que assusta, mas o fogo que aterroriza os corações dos que de perto o enfrentam.


De manhã, os que conseguiram dormir, despertam, mas logo são recordados do pesadelo em que vivem, devido ao cheiro que insiste em permanecer nas suas casas.


Nestes dias, todos aprendem a sobreviver e tentam manter a saúde mental e emocional, perante a destruição e o caos.


Mas estes, são também dias de solidariedade e resiliência, coragem e amor universal da população que protege os seus lares e os da sua comunidade e dos Heróis da Paz que, vindos de várias Corporações, dão a própria vida pela vida do outro.

Por também este flagelo, saibamos nós educar para o amor e, com coragem, unir esforços para reconstruir e recomeçar, mesmo quando tudo parece perdido!

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