Nos dois últimos anos de pandemia, o recurso à internet tornou-se uma espécie de “boia de salvamento”, uma janela para o mundo de todos, confinados na fuga a um vírus que ainda continua a matar indiferenciadamente um número significativo de pessoas.
Com os mais novos, o recurso aos ecrãs e à internet também se agudizou para poderem estar integrados nesta forçada nova metodologia de ensino. E realmente, em tempo letivo, mesmo com as aulas presenciais, correndo o risco de voltar a estar em quarentena, o uso da internet foi massivo e imprescindível.
Com as férias escolares é comum que a internet se torne uma continuidade, desta vez de lazer, mas limitando o tempo para outras atividades. No entanto, também são comuns as implicações negativas do uso indiferenciado de ecrãs, sobretudo ao nível do desenvolvimento neuro emocional, psíquico e social das crianças.
A fim de minimizar este impacto, apresentam-se algumas dicas para os pais regularem o uso da internet nas férias escolares. Estas dicas traduzem-se nos seguintes procedimentos:
Controlar o acesso das crianças à internet. O uso da internet faz parte do quotidiano e, por isso, parece utópico proibir integralmente as crianças de usarem os ecrãs. No entanto é fundamental controlar o acesso das crianças a esta ferramenta. Inclusive, encontram-se disponíveis várias plataformas educativas e lúdicas para a criança.
Estabelecer um horário para o uso da internet nas férias escolares. Mesmo que as férias escolares impliquem a flexibilização dos pais nalguns horários como o despertar, o deitar ou até as horas de algumas refeições, estes devem ter garantido o estabelecimento de um horário para o uso da internet e o restante tempo para outras atividades.
Incentivar atividades que envolvam a família. Para desfocar do recurso desmedido à internet, os pais devem oferecer alternativas que ocupem a cabeça das crianças neste período de férias: ler um livro, ver um filme, fazer exercício, convidar amigos para casa, com uma condição…internet não é bem-vinda.
Estimular a prática desportiva. Esta dica não implica a inscrição num ginásio ou em aulas estruturais. Talvez seja a grande oportunidade para todos os elementos investirem em atividades quotidianas como andar de bicicleta, fazer uma caminhada, correr no parque, brincar…
Em suma, para a criança saber gerir este mundo digital é necessário ensiná-lo a navegar com segurança, descobrir novos sites e novas aplicações promotoras do conhecimento e incentivá-la na direção de uma rotina pessoal saudável.
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