Finalmente chegaram as férias!! Após (mais) um ano de confinamentos, isolamentos e aulas on-line, intercaladas com aulas presenciais, as crianças e os jovens sentem-se cansados, saturados e clamam por (merecidas) férias.
Nos últimos dois anos, as férias tornaram-se particularmente importantes e necessárias para recuperar energias, encontrar o equilíbrio interior e ter repouso físico e psicológico.
Assim, quebrar a rotina, com tempo real de lazer, é essencial para depois, reorganizar, de forma mais produtiva, as tarefas que se aproximam.
Usar as férias para fazer mais do mesmo, para estudar, colmatar matérias menos bem apreendidas e fazer fichas de trabalho, dificilmente resulta com amigos disponíveis, dias quentes de sol, atividades variadas e fins de tarde solarengos.
Neste tempo, os alunos têm pouca vontade para estudar, principalmente se for no início das férias. No final, parecem tolerar e compreender melhor a necessidade de estudar, na medida em que assim preparam o recomeço letivo com algum cuidado, após o salutar distanciamento dos manuais, do estojo dos cadernos.
Segundo o Professor e Pedagogo Renato Paiva (2014), as férias são feitas para aproveitar e saborear os melhores momentos, com os amigos e com a família. São estes momentos de disponibilidade física e emocional que permitem enriquecer as interações entre os elementos da família, sobretudo com as crianças. Por isso, durante o tempo de férias, não devem falar em escola nem em trabalho, ficando estes assuntos para os últimos dias.
Adicional ao tempo de descanso, a leitura é uma atividade sempre recomendável, na medida em que entretém, cativa e mantém o cérebro num trabalho cognitivo constante, contribuindo para a consolidação de competências escolares. Mesmo para os alunos com dificuldades de leitura, esta é uma atividade recomendada. E a leitura é variada: desde um livro, a uma banda desenhada, ao jornal diário, à revista desportiva ou de tendências de moda, tudo são motivos para promover o gosto por esta atividade!
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