O Bullying continua a ser um tema central na atualidade, pela sua presença “assídua” nas escolas, nas redes sociais e nos grupos de crianças, adolescentes e jovens.
Esta problemática assenta na adoção continuada de um conjunto de atitudes agressivas e intencionais, que ocorre sem motivos e gera dor, sofrimento e angústia na vítima desta agressão.
Todas as características são um pretexto para praticar o Bullying: desde o uso de óculos, à altura ou peso da criança, passando pela sua eventual introversão ou timidez…vários são os motivos que o agressor considera válidos para a prática do Bullying.
Os resultados desta agressão continuada são o aparecimento de mazelas psicológicas e de traumas que não poucas vezes terminam em suicídio.
Sendo que um dos locais “prediletos” para a prática do Bullying é na escola e, por vezes, em contexto de sala de aula, o professor deve assumir um papel relevante na prevenção e na intervenção de situações nefastas para os alunos, vítimas desta grave incidência.
O professor deve, então, estar apto e preparado para lidar com os problemas que o Bullying pode trazer, bem como conhecer o problema e como ele se manifesta.
Assim, é fundamental que a escola não relativize as atitudes de violência no contexto escolar; estas devem ser tratadas com toda a atenção, a favor da saúde física e mental dos seus alunos.
A escola é um ambiente de socialização e integração, onde se espera a aprendizagem de valores, disciplina e socialização e o seu papel é providenciar meios que facilitem o bem-estar dos alunos.
Os professores, por sua vez, podem nomear alguns alunos como mediadores destas situações de Bullying, para sensibilizar os colegas para esta problemática e funcionar como um grupo de suporte. O professor deve também dialogar com os seus alunos, e dinamizar atividades conjuntas, interativas que criem experiências de superação perante o Bullying. Desta forma resgata-se o papel da escola, como um espaço seguro, amoroso e estável, favorecendo o desenvolvimento integral dos alunos de forma sadia e equilibrada.
O combate da violência na escola passa pela construção de um ambiente favorável, humano e cooperativo, com a criação de relações positivas e duradouras entre alunos, professores, funcionários e comunidade.
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