A vitamina D tem como grande função a promoção da fixação do cálcio, solidificando a estrutura óssea. Este nutriente desempenha um papel estratégico na atividade de sistemas tais como o imunológico, o cardiovascular e o metabólico. Exemplo disso mesmo, é um estudo da Universidade de Yale que demonstrou que a suplementação em vitamina D nas crianças com asma ajuda a diminuir a severidade das crises. A vitamina D participa também dos processos de crescimento e multiplicação celular.
Os níveis baixos de vitamina D estão associados a maior fragilidade da estrutura óssea, tornando-a mais suscetível a fraturas. Também há indícios de que a carência se associa a patologias tais como a obesidade, diabetes tipo 1, asma, problemas alérgicos e autoimunes. Crianças com alterações renais, fibrose cística, obesas ou que fazem uso de medicamentos da classe dos corticosteroides tendem a apresentar níveis baixos desta vitamina. Além disso, quanto mais escura for a pele, menor é a produção deste nutriente.
Para contrariar estes quadros, poderemos recorrer à alimentação, onde a vitamina D é encontrada, em quantidades mínimas, no peixe - sardinha e atum - e no leite e derivados. Mas a dieta não chega a suprir 10% das necessidades diárias das crianças, que são de 400 unidades internacionais (UI) até 1 ano de idade e de 600 UI a partir dessa idade. Para se ter uma ideia, o leite materno oferece apenas 22 UI por litro e o peixe, 88 UI por 100 gramas.
Em teoria, a exposição solar deveria assegurar a maior parte da produção deste nutriente, já que quando os raios solares incidem sobre a pele, promovem a conversão de substâncias presentes no corpo em vitamina D. Quinze minutos de exposição, com braços e pernas descobertos, é o suficiente. No entanto, existem dois obstáculos: o primeiro é que o melhor horário para sintetizar esta substância é também é o mais crítico para a ocorrência do cancro de pele. O segundo entrave são os protetores solares que, embora não obstruam completamente a radiação, reduzem-na consideravelmente, prejudicando a produção de vitamina D.
Deve-se estimular uma alimentação equilibrada e estar ao ar livre, sem exagerar nos cuidados com a proteção solar e uso constante de mangas compridas, calças e bonés. Tanto o médico como o nutricionista poderão sugerir o consumo de alimentos fortificados nesta vitamina, ou até mesmo a sua suplementação.
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