A vida não é estática e a mudança, a ela associada, está continuamente presente.
A expressão “A mudança é a única constante da vida” reflete a natureza dinâmica e inconstante da existência. Esta ideia relaciona-se com a percepção e a vivência de que tudo está num processo contínuo de transformação e evolução.
A um nível mais profundo, o Universo, a Natureza, da qual fazemos parte, está em constante movimento e mudança. As Leis da Física e os processos naturais evidenciam que nada permanece estático. Tudo na vida tem um ciclo de vida, desde os organismos individuais até às estruturas sociais e culturais. Nascemos, crescemos, evoluímos e morremos. As organizações e as sociedades também passam por estádios semelhantes de início, meio e fim.
Da pertinaz mudança a que estamos sujeitos e à qual pertencemos, surge a constante capacidade de adaptação a novas circunstâncias que nos é pedida, para a nossa sobrevivência. Para uns é mais fácil, para outros a resistência é enorme e a forma como é acolhida essa mudança em muito determina a maior ou menor prosperidade vital.
A qualidade do progresso humano é impulsionada pela busca constante de novas ideias, renovações e descobertas. Isto leva a mudanças em diversos campos, desde avanços tecnológicos a desenvolvimentos sociais.
Também as filosofias orientais, como o budismo, enfatizam a impermanência como uma característica fundamental da realidade. Nada é permanente e aceitar essa natureza transitória leva a uma compreensão mais profunda da existência.
Por isso, aceitar a mudança como uma constante ajuda-nos a lidar melhor com as naturais transições de vida, suaviza o medo do desconhecido e promove uma mentalidade mais flexível. Isto não significa que a mudança seja fácil, mas reconhecer a sua natureza inevitável é um guia valioso para enfrentar os desafios da vida.
Afinal, “se não mudares a tua vida, a tua vida muda por ti”!
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