Numa época de (re)começo letivo o que os pais mais desejam é que os filhos vivenciem esta época com leveza, bem-estar e… confiança!
O facto é que a confiança dos filhos é influenciada, em grande parte, pela segurança demonstrada pelos pais.
Sem dúvida que a parentalidade é dos desafios mais marcantes da espécie humana, na medida em que representa a oportunidade para, verdadeiramente, fazer a diferença…quando tudo corre bem!
O que se passa é que, nem sempre corre tão bem como o sonhado. Nem sempre os pais estão despertos para exercer em pleno a sua parentalidade; nem sempre os filhos estão tranquilos e nem sempre estão aceitavelmente “entretidos” e aí o sentimento dos pais é de frustração. A divergência entre o que esperam dos filhos e a conduta dos mesmos, assume um valor colossal. Nessa altura, os pais sentem-se os piores do mundo, os únicos descompensados, os “aquéns” de uma educação parental salutar e enriquecedora.
A resposta para esta inquietação está nesses mesmos pais, na confiança que sentem em si próprios.
A autoconfiança parental traduz-se em sinais como sentimentos positivos, certeza nas escolhas, segurança ao agir e perceção positiva dos acontecimentos que surgem. Essa confiança vem dos próprios pais e é seu dever e sua responsabilidade criá-la, alimentá-la e mantê-la.
Apesar de ser um traço interno e profundamente sentido por cada um, segundo as Coach’s Parentais, Ângela Coelho e Sandra Belo (2011), a autoconfiança tem tanta força e energia que transpira e irradia nos comportamentos e na perspetiva adotada, sendo, por isso, contagiante nas pessoas circundantes, sobretudo nos seus filhos.
Dando voz ao próprio coração, cada pai e cada mãe, sabe que é o melhor do mundo e que todos os dias são “bons dias” e oportunidades para recomeçar, inventar, resgatar e descobrir novas estratégias, a fim de criar momentos especiais e únicos com os melhores filhos do mundo: os seus!
Referência bibliográfica:
Belo, S. & Coelho, A. (2011). Family Coaching. Alfragide: Academia do Livro.
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